A Cidade Nossa de Cada Dia tem como objeto focal o espaço citadino, cujo nome, por herança grega, é pólis. Sua abordagem, mesmo de modo assistemático, abrange desde seus aspectos gerais mais símplices, até as suas mais amplas e profundas complexidades. Trata-se de um olhar sobre a geografia urbana, passando e perpassando pelos patrimônios tangível e intangível. Enfim, é uma de seus aglomerados humanos, nesse ambiente coletivo, sob o guarda-chuva da pós-modernidade. O tema “cidade” é sobremodo relevante. Afinal de contas, em países como o Brasil, por exemplo, à luz do censo de 2010, o percentual das pessoas que moram nas áreas urbanas atingiu 84,4%. Essa enorme massa populacional faz com que as pessoas estejam, ao mesmo tempo, juntas e separadas; próximas e distantes; conhecidas e desconhecidas; vizinhas e estrangeiras. Cada uma delas anda sozinha em um mundo de todos e de ninguém. Assim, q realidade diuturna não é entusiasmante. Se esse sonhado paraíso não for recuperado e/ ou transformado em tempo, experimentará o temível estado de entropia. Cabe, então, pensar-se e se repensar permanentemente uma cidade inteligente e autossustentável. Não obstante a obra proporcionar uma leitura maneira, tem como seus objetivos: refletir, discutir, questionar o modus operandi e o modus vivendi da cidade; colaborar com os gestores e cobrar deles eficiência, eficácia e honestidade; insinuar, sugerir mudanças com vista a uma cidade promotora de cidadania; e, por último, participar de sua construção.