Os poemas deste livro são minhas instâncias literárias no mundo, nas quais se expressam amores e ódios, alegrias e tristezas, malícia e ingenuidade, pudor e calão e tudo mais que é humano. São dualidades que têm entre outras, a Natureza como fonte metafórica: água e deserto, sombra e luz... O subtítulo, Versos das últimas sombras às primeiras luzes, reassume o continuum no qual somos tons de cores entre as dualidades, como os versos que estão aqui. Alguns são flores e outros, espinhos, mas a maioria entremeia-se entre os dois. São caules, são folhas... “Alguns poemas aqui fazem aparte: existe a carne, o mundo cão e muito enfarte, e o que faz parte do mundo faz parte da arte.” “Alguns poemas daqui fazem chorar ou rir e fazem crítica, da ciência, da gente e da política. Outros têm malícia, são meio loucos, dizem calões, porém eles são poucos. E tem até poemas cômicos...”