Esta obra retrata as influências da contação de histórias na evolução psíquica da criança. Dedica-se a analisar a dinâmica: contador, espectador e obra literária, bem como entender as consequências das narrativas lúdicas no desenvolvimento infantil, apoiando-se em teorias contemporâneas, que descrevem novas habilidades sociais. O estudo se propõe a compreender alguns aspectos da subjetividade na infância, a investigar a performance do contador e refletir sobre o auxílio terapêutico que as histórias infantis oferecem ao pensamento, ao comportamento e à linguagem na construção do ser. Apresenta e aceita o contar histórias como uma área construtiva da literatura infantil, no que tange à evolução da criança no caminhar contemporâneo. Aponta, também, para os efeitos dessa forma de comunicação, na promoção do bem-estar social e do equilíbrio da delicada teia dos relacionamentos interpessoais, que estão assumindo cada vez mais características de individualidade e superficialidade.