Nosso trabalho buscou resgatar o elo entre Carlos Marinho de Paula Barros e suas raízes no Pará, através da união de Virginia Marinho e Horácio Nelson de Paula Barros. Maria de Paula Barros, ao relatar a viagem feita a Óbidos com seu pai (Carlos Marinho), relembrou dados que nos levaram a pesquisar o Comendador Gabriel, amigo de seu avô, encontramos nos escritos de Mário Diogo de Melo, 1968, a saga dos cearenses no Alto Amazonas a partir de João Gabriel de Carvalho e Melo (O Comendador). A família de Horácio e Virginia Marinho passou a residir em Belém, onde tiveram três filhos. Enviaram o primogênito, Carlos Marinho de Paula Barros, para o Rio de Janeiro aos onze anos para estudar. Fizemos um apanhado dos momentos mais significativos da história da formação da cidade de Óbidos, lembramos a figura de Pedro Teixeira, que teve a ideia da construção de um forte, para instalação de uma base militar onde as embarcações que passassem pelo estreito não teriam como fugir à vigilância, facilitando a cobrança do dízimo devido à Coroa, e o povoado tornou-se um referencial, facilitando o combate ao contrabando das Drogas do Sertão e inibindo possíveis invasões estrangeiras. O resgatar a importância histórica de Óbidos nos levou a fazer uma análise de sua participação nas lutas políticas do país (movimentos de 1924 e 1932). Destacamos as importantes manifestações culturais, religiosas, econômicas, a formação da população e o seu potencial turístico e o viés religioso presente nos monumentos e na memória oral da população.